9.4 - CONSOLIDANDO A GRANDE SINAPSE
(a) Uma cena de estúdio em 1929, foto raríssima feita nos estúdios da emissora WGY, uma estação experimental da firma americana General Electric em Schenectady. Radio News.
Por meio do conversor de imagem as oscilações de alta freqüência podiam ser moduladas e, assim estavam   aptas para serem transmitidas a distância na forma de sinais de imagem e som.
Entretanto, como a conformação da imagem ocorria em alta velocidade, para se minimizar o efeito da cintilação, o padrão de linhas deveria ser reproduzido  na tela numa periodicidade de 25 vezes por segundo. Ao mesmo tempo, para assegurar uma boa qualidade, era necessário que cerca de 500.000 pontos desta imagem fossem sistematicamente varridos de forma a totalizar um conjunto de caracteres reproduzidos na proporção de  25x500000 = 12,5 milhões de vezes por segundo. Como visto, o deslocamento do feixe eletrônico no cinescópio era suficientemente rápido para tal tarefa, porém, a transmissão dos sinais de vídeo  só era possível caso a freqüência utilizada fosse um múltiplo daquela da modulação. Assim. Para a sua transmissão determinou-se por experiências que a freqüência adequada girava em torno de 50 MHz correspondendo a comprimentos de onda de no máximo 6 metros.
Graças ao desenvolvimento do então novíssimo campo das transmissões de rádio por ondas ultracurtas,  deu-se o surgimento das válvulas para alta freqüência,  assim possibilitando atender a magnitude de freqüências exigidas para as transmissões de sinais de vídeo.
(b) O sistema eletrônico de TV de Farnsworth por volta de 1937.
Desde 1929, transmissões experimentais de sinais de vídeo já estavam sendo feitas na Inglaterra, usando processos mecânicos  com auxilio de espelhos rotativos. (a) Porém, foi no EUA que  Philo Farnsworth empregava pela primeira vez de um sistema totalmente eletrônico. (b) Mas a explosão em 1939 da 2ª guerra mundial provou um hiato no prosseguimento destas pesquisas.
Por volta de 1946 os primeiros sistemas de transmissão  começaram a ser estabelecidos, quando padrões de 405, 525, 819 e 625 linhas  por segundo foram adotados respectivamente pela Inglaterra, EUA, França e, demais países do bloco europeu. No início da década de 1950 a televisão em preto-branco já se afirmava como veículo de comunicação de massa, porém, naquela altura, outro passo gigantesco estava sendo dado nos laboratórios de pesquisas para tornar realidade a transmissão de imagens coloridas à distância.