As transmissões de informação
para fins de espionagem na retaguarda inimiga sempre foram
uma das principais finalidades da guerra secreta, Entretanto,
a sua eficiência somente se tornou possível com
o advento do rádio como elemento de comunicação
à distância. Ele foi largamente usado a partir
da segunda guerra mundial, quando os países em conflito
não pouparam esforços para desenvolver rádio
transceptores que operando em diversos modos de comunicações
foram capazes de atender esta furtiva finalidade.
Assim, no desenvolvimento deste tipo de radiocomunicação
os projetistas passaram a considerar vários fatores
logísticos como operacionais dentre os quais tem-se:
FATORES
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CONSIDERAÇÕES
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PORTABILIDADE E RIGIDEZ
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Importantíssimo devido as
mais diversas condições de uso e transporte
do radio transceptor.
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MODO DE TRANSMISSÃO
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Geralmente onda contínua
em CW ou Modulação por amplitude, pois
exigia mínima largura de faixa não maior
que, 0,2 KHz quando comparada com transmissões
em radiotelefonia em média de 6 KHz.
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FAIXA DE FREQÜÊNCIA
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Devido às distâncias
envolvidas entre a estação base e o transceptor
portátil, geralmente acima de 2000 km, aliadas
às condições ionosférica
da radio propagação, se empregava freqüências
entre 3 a 8 MHz.
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POTÊNCIA DE TRANSMISSÃO
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Entre 1 a 10 Watt, limitada não
somente pela portabilidade do aparelho, porém,
principalmente para evitar a radio localização
pelas estações inimigas de radiogoniometria
pela diminuição das ondas estacionárias
geradas.
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ANTENA
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O transceptor tendo apenas 1 a
10 Watt de potência de transmissão exigia
uma antena altamente eficaz permitindo uma de radiação
eficiente, entre 2 a 4 Watts em condições
operacionais camufladas.
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ESTABILIDADE DE FREQUÊNCIA
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Com variação mínima,
obtida pelo emprego de filtros de quartzo, necessária
devido à pequena potência de transmissão
do aparelho, e aliada à necessidade de transmissões
curtas par evitar ao máximo a rádio localização
pelas estações inimigas de radiogoniometria.
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ALIMENTAÇÃO
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Rígida e estável
tanto em CC como CA, pois o êxito da radiocomunicação
dependia da flexibilidade operacional do transceptor.
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Instruções impressas nos manuais de rádios
militares quando o material era abandonado em área
de combate.
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