A técnica para registrar, armazenar e reproduzir magneticamente
os sons foi inventada em 1898 pelo dinamarquês Valdemar Poulsen
denominado de telegrafone. O aparelho usava como meio de gravação
um fio de aço. No início de 1920, Oberlim Smith desenvolve
um processo que usava como material magnetizável limalha de
ferro aplicada sobre uma base flexível. Logo em seguida E.Fritz
Pfleumer obteve patente sob nº 500900, do Instituto Alemão
de Patentes, para o processo de fabricação da fita magnética,
que consistia em impregnar-se uma fita de papel com pó de
ferro magnetizável dando origem ao Blaterfone. Entretanto, a
fita magnética usando papel era bastante quebradiça de
forma que em 1933, as primeiras tentativas para usar um meio
flexível capaz de suportar as tensões inerentes ao processo
de gravação começam ser feita na Alemanha pela BASF.
Baseado nestes desenvolvimentos, em 1935 surge o magnetofone
originalmente fabricado pela AEG Telefunken onde o conjunto
gravador fita consistia basicamente da cabeça magnética, tipo
anular, que imprimia a orientação das partículas magnéticas
fixadas em um suporte de material plástico, utilizando uma
corrente de polarização.
Entretanto, o preço do magnetofone era ainda alto de forma
que foi somente após a segunda guerra mundial quando
em 1946, A M. Poniatoff funda nos EUA a
empresa AMPEX iniciando assim uma das primeiras linhas de
produção em série de gravadores de fita.
Nos anos subseqüentes a tecnologia da gravação magnética sofre
grandes inovações culminando com o aparecimento do sistema
cassete desenvolvido pela Philips na Holanda em 1965. Compacto
de fácil manuseio o sistema cassete culminou com a popularização
da gravação magnética.
A partir de 1970 surgem diversos tipos de circuitos
supressores e, novos materiais magnéticos, como o oxido de
cromo, permitindo registros de níveis de sinais elevados
com baixíssimas distorções e ruídos.
|