 |
Esquemático mostrando a configuração
de um circuito integrado de um amplificador de vídeo faixa
ampla, fabricado por volta de 1962, utilizando a técnica
passiva e de filme fino, composto de: 3 transistores,
2 diodos Zener e 6 resistores. Neste processo, todos os
elementos ativos podiam ser fabricados sobre um único
substrato semicondutor e interligados com componentes
passivos arranjados de forma estratificada. |
 |
Mmacrofotografia mostrando as quatro
camadas de circuitos separadas, capaz de abrigar quatro
tipos de circuitos isolados com centenas de componentes
isolados. |
 |
O circuito integrado moderno, mostrando
a sua estrutura interna. |
 |
O silício puro. O silício é geralmente
empregado na fabricação de transistores FET, circuitos
integrados, etc. Entretanto, atualmente foram desenvolvidos
novos tipos de materiais semicondutores compostos dentre
os quais tem-se: o Arsenieto de Gálio, o Fosfêto de Índio,
o Telurêto de Mercúrio-Cádmio, o Sulfeto de Cádmio e o
Telurêto de Cádmio. |
 |
Ilustração de um tipo de um moderno
circuito integrado. |
O ano era 1952, e, numa conferência proferida no encontro
anual de componentes ocorrida nos EUA, o cientista inglês
Geoffrey W.A. Dumer, considerando o advento do Transistor, já
previa o aparecimento num futuro não muito distante de
aparelhos eletrônicos, formados por conjuntos de componentes
isentos de interligações por fios os quais estariam
montados e, inseridos em um bloco sólido.
Na realidade este bloco poderia ser constituído de múltiplas
camadas de materiais que atuariam como isoladores, retificadores,
condutores e amplificadores, cujas funções elétricas
seriam interligadas por um processo de corte de certas áreas
das mesmas.
Esta previsão tecnológica não tardou acontecer,
quando dois engenheiros americanos, Jack Kilby e Robert Noyce
trabalhando independentemente concebem, em 1959 os primeiros
circuitos integrados.
Jack Kilby como pesquisador dos laboratórios de micro
miniaturização da companhia Texas Instruments,
obtêm em 1958 a patente para o primeiro circuito integrado
de caráter operacional. As pesquisas de Kilby partiram
do seu prévio conhecimento em se obter resistores aproveitando
a inerente resistência ôhmica do cristal, como se
usando das junções P-N de polarização
reversa para os capacitores.
Na elaboração deste primeiro circuito flip-flop
foram fabricados simultaneamente em um bloco de Germânio
monolítico os resistores, os capacitores com junção
P-N e, o transistor tipo Mesa usando da técnica de foto
mascara.
Entretanto, este tipo de circuito integrado apresentava ainda
algumas desvantagens como:
-dificuldade em se conseguir uma otimização dos
componentes individualmente;
-dificuldade na formação das interligações,
além de ser;
-um projeto caro de difícil modificação.
 |
Estrutura de um moderno circuito integrado,
observada através de um microscópio, usando da técnica
de modulação de luz, conhecida como contraste por interferência
Nomarsky. |
 |
Iilustração de diversos tipos
de dispositivos semicondutores modernos: |
Entretanto, em 1959, Robert Noyce, gerente dos laboratórios
de pesquisa e desenvolvimento da divisão de semicondutores
da companhia Fairchild, explorando das possibilidades da tecnologia
Planar consegue contornar todos aquelas dificuldades.
Desta forma, o conceito proposto pro Noyce consistia em se obter
as interligações pela técnica de metal
evaporado de forma que logo após a solicitação
da patente, inicia-se a produção, obtendo-se os
resistores e transistores em um bloco de Silício pelo
processo de difusão.
Nestes primeiros circuitos integrados, a topologia elétrica
era uma versão miniaturizada daquela previamente projetada
de forma convencional com o emprego de componentes discretos,
para certificar-se da correta operação do mesmo.
Assim, cada junção e conexão tinham a sua
contrapartida no circuito integrado. Entretanto, o circuito
integrado atuava agora na forma de um bloco montado, cujas funções
circuitais integradas eram comandadas por portas, ou um comutador
biestável - também, denominado de flip-flop, ou
memórias digitais controladas por um pulso de um relógio
- originando, assim uma lógica operacional.
Os primeiros circuitos integrados fabricados pela Fairchild;
empregavam a lógica RTL ou, Resistor-Transistor-Logic,
sendo comercializados dentro de uma família de componentes
semicondutores comercialmente conhecidos como Micrologic.
A produção em massa de circuitos integrados começou
por volta de 1960. Entretanto, eram ainda considerados semicondutores
caros apresentando certas deficiências operacionais devido
às características dos sistemas usados para acoplar-se
os seus diversos transistores.
No começo da década de 1960, surge não
somente a lógica TTL ou Transistor-Transistor-Logic como,
através das pesquisas do projetista James L. Buie a companhia
Pacific Semiconductor desenvolve um método de acoplamento
bem mais avançado denominado de Transistor-Coupled Transistor-Logic
- TCTL.
Até aqui a os circuitos integrados usavam apenas de transistores
do tipo bipolar.
Este semicondutor, além de ser restrito as complexas
topologias de circuito que surgiam, apresentava ainda um elevado
custo de fabricação.
Assim, como visto anteriormente a tecnologia MOS, advinda das
pesquisas com o transistor de efeito de campo, MOSFET, é
rapidamente desenvolvida e, empregada na elaboração
de semicondutores com elevada capacidade de integração
podendo, agora, incorporar em uma área extremamente reduzida
um maior numero de portas,
|
O "Wafer" de silício preparado do silício puro.
"Wafer" ou um preciso substrato do material semicondutor
dever ser cuidadosamente preparado em diversos estágios:
o seccionamento do cristal e em seguida
esmerilhado e polido para obter uma superfície isenta
de deformações plásticas e mecânica apresentando rígidas
tolerâncias e planidade e espessura. O processo de afinamento
do "Wafer" freqüentemente conhecido como "backlapping"
ou retro-esmerilhamento, é geralmente feito no final
do processo de fabricação para reduzir a condutividade
térmica do substrato, como aumentar a velocidade de
transmissão do sinal através do dispositivo semicondutor.
Geralmente é um processo que implica na remoção de material
partindo de uma espessura inicial entre 500 a 400 mm
até atingir uma lâmina entre 150 - 100 mm. Atualmente
devido ao aparecimento de dispositivos semicondutores
sofisticados requerem "Wafers" com espessuras de 50
mm ou inferiores. |
Microprocessadores
Os dispositivos eletrônicos
miniaturizados destinados as mais diversas funções
de processamento lógico conhecidos como microprocessadores
LSI – Large Scale Integration - começaram
a ser introduzidos no mercado a partir de 1971 sendo
responsáveis pela enorme revolução
ocorrida nos computadores. Os primeiros processadores
fabricados em placas de silício foram originalmente
usados
 |
O microprocessador Intel™
486 DX 2™ e a ventoinha de refrigeração |
na fabricação
de calculadoras. Em 1974 a empresa americana “Intel™”
fabricou o processador 8080™ que possibilitou
a introdução do computador pessoal.
Desde então desenvolveu uma seqüência
de microprocessadores que para fins de evolução
tecnológica se destacam:
Tipo 80286™: conhecido como 286™ que foi
fabricado e distribuído mundialmente em grande
quantidade.
Tipo 386™: este revolucionário microprocessador
de 32 Bits surgiu em 1985 permitindo operar diversos
programas simultaneamente.
Tipo 486™: foi o primeiro dispositivo eletrônico
miniaturizado a possuir um co-processador matemático
o que aumentou consideravelmente a velocidade de processamento
dos computadores além de facilitar
 |
O microprocessador 486DX2™
com a sua grade de 168 pinos de contato. |
sobremaneira a sua instalação.
Na ilustração o microprocessador 486
DX2™, provido com uma grade composta com 168
pinos de contato alimentado com tensão de 5V
CC, incluindo ventoinha de refrigeração
logo foi substituído pelo tipo 486 DX4™
um congênere ainda mais rápido.
Tipo Pentium™: um novo nome para o microprocessador
586™ introduzido no mercado em 1993. Na realidade
foi um grande salto tecnológico quando comparado
com o seu congênere 486™, pois foi projetado
para o processamento de voz, som como imagens fotográficas.
Inicialmente o microprocessador Pentium apresentou
diversos problemas como preço elevado como
de natureza técnica, do qual o mais grave foi
de sobre aquecimento, contornado pelo emprego de uma
ventoinha de refrigeração fixada sobre
o componente. Esta família de microprocessadores
engloba os tipos Pentium Pro™, II, III e atualmente
IV. |
Tabela mostrando a evolução dos dispositivos
|
 |
|
|
|